J\u00e1 na d\u00e9cada de 60, muitas crian\u00e7as tiveram a oportunidade de estudar em uma Escola que foi inovadora para a \u00e9poca.<\/span><\/p>\n E, de repente, bateu a vontade de relembrar esta marcante fase de nossas vidas.<\/span><\/p>\n Estamos falando da EPT – Escola Prim\u00e1ria Tupy.<\/strong><\/p>\n Contaremos um pouco deste “resgate de mem\u00f3rias” que despertou lembran\u00e7as, n\u00e3o s\u00f3 em n\u00f3s, as “buscadoras”, mas em muitos leitores que por l\u00e1 tamb\u00e9m passaram.<\/p>\n Sugerimos ler os emocionantes depoimentos ao final da mat\u00e9ria e o convidamos a deixar as suas lembran\u00e7as atrav\u00e9s de seu coment\u00e1rio.<\/p>\n Ao ler o que outros ex-alunos escreveram, vamos relembrando de fatos muitas vezes esquecidos por n\u00f3s, mas, que nos “transportam” como em um passe de m\u00e1gica.<\/p>\n Contaremos um pouco desta nossa “busca” ao mesmo tempo em que solicitamos informar caso voc\u00ea possua algum material para que possamos acrescentar na mat\u00e9ria.<\/p>\n <\/b>Somos\u00a0 duas ex-alunas (Sanderlene e Marisa), que n\u00e3o residem mais em Joinville, mas que decidiram voltar \u00e0 cidade para encontrar ex-professoras ou ex-alunos do ‘prim\u00e1rio’ da EPT.<\/span><\/p>\n Escolhemos o bairro do Boa Vista, onde mor\u00e1vamos na \u00e9poca e onde se situava a Escola, para tentar localizar pessoas que lembr\u00e1vamos que haviam lecionado ou estudado naquela Escola.<\/p>\n Encontramos a professora Maria Giustina em sua casa e ap\u00f3s expor sobre a nossa busca, ela nos disse que algumas professoras encontram-se anualmente e que o pr\u00f3ximo encontro j\u00e1 estava marcado.<\/p>\n Ficamos muito felizes com esta not\u00edcia e dissemos que ficar\u00edamos extremamente gratas se pud\u00e9ssemos comparecer.<\/p>\n Agradecemos o carinho com que fomos recebidas e dissemos que estar\u00edamos no pr\u00f3ximo Encontro das Professoras.<\/p>\n Sobre o que aconteceu no dia do Encontro, poder\u00e3o ler na mat\u00e9ria “Reencontro de Gera\u00e7\u00f5es”.<\/p>\n Fizemos diversos contatos na tentativa de encontrar registros da \u00e9poca.<\/p>\n Primeiramente, fomos at\u00e9 o Arquivo Hist\u00f3rico de Joinville, mas n\u00e3o localizamos nada sobre a EPT.<\/p>\n Fizemos contato pessoal com a Escola que sucedeu a EPT, a Escola Max Colin do bairro do Boa Vista, mas informaram que tamb\u00e9m n\u00e3o possu\u00edam registros da \u00e9poca.<\/p>\n Ligamos para a UniSociesc mas n\u00e3o obtivemos \u00eaxito. Mais tarde, em uma nova tentativa, fomos pessoalmente e recebemos a informa\u00e7\u00e3o que o material da EPT que estava guardado em seus recintos, perderam-se em meio a um evento de chuvas que inutilizou um arquivo onde estavam acondicionados.<\/span><\/p>\n Ent\u00e3o, surgiu a id\u00e9ia de procurarmos na biblioteca da Tupy S.A.<\/p>\n Fizemos contato telef\u00f4nico e recebemos a informa\u00e7\u00e3o que possu\u00edam muitos exemplares da \u00e9poca, e que alguns continham mat\u00e9rias sobre a EPT.<\/p>\n Assim,\u00a0 eis que em dezembro\/14, ocorreu a primeira visita \u00e0 biblioteca da Tupy Fundi\u00e7\u00f5es.<\/p>\n Novas visitar se sucederam e conseguimos folhear peri\u00f3dicos publicados em mais de uma d\u00e9cada.<\/p>\n Nas prateleiras, algumas encaderna\u00e7\u00f5es contendo os jornais denominados “CORREIO DA TUPY”<\/strong>, verdadeira “viagem no tempo”!<\/p>\n Cabe salientar que as publica\u00e7\u00f5es do Correio da Tupy iniciaram em 07.03.1961, com uma tiragem de 2.400 exemplares.<\/p>\n Desde aquela data, fatos e acontecimentos importantes, tanto da Tupy, quanto de Joinville e do mundo come\u00e7aram a ser impressos com o intuito de fazer circular informa\u00e7\u00f5es e conhecimentos entre os funcion\u00e1rios da empresa e seus familiares.<\/p>\n E a cada “mergulhada” nos jornais, a certeza de que a\u00a0ESCOLA PRIM\u00c1RIA TUPY foi mais que uma escola, foi uma li\u00e7\u00e3o de vida!<\/strong><\/p>\n Abaixo, relato sobre o material encontrado:<\/p>\n ESCOLA PRIM\u00c1RIA TUPY<\/strong><\/p>\n 1 9 6 2<\/strong><\/p>\n Concebida no final de 1961 por exig\u00eancia legal (a Tupy, possu\u00eda mais de 100 funcion\u00e1rios e a lei determinava que os filhos dos empregados tivessem assist\u00eancia escolar) a EPT-Escola Prim\u00e1ria Tupy teve como seu primeiro diretor o Sr Sylvio Sniecikovski o qual baseava sua conduta acreditando que os desafios deveriam ser enfrentados com compet\u00eancia, cora\u00e7\u00e3o e comprometimento. Na \u00e9poca, ele tamb\u00e9m era professor e gestor da ETT – Escola T\u00e9cnica Tupy \u00a0(desde 1959).<\/p>\n A coordena\u00e7\u00e3o, desde o in\u00edcio da EPT, ficou a cargo das Irm\u00e3s Canossianas,\u00a0 que pertenciam \u00e0 uma congrega\u00e7\u00e3o criada em 1808 por Magdalena Marquesa de Canossa, que tinha como lema: \u201cAmor pelo pr\u00f3ximo, trabalho ass\u00edduo pelos outros atrav\u00e9s da educa\u00e7\u00e3o, acolher crian\u00e7as ensinando-lhes no\u00e7\u00f5es e compet\u00eancias a fim de viverem honesta e dignamente\u201d.<\/p>\n Assim, juntando os ideais de pessoas movidas por grande paix\u00e3o, eis que os filhos dos empregados da Tupy tiveram a oportunidade de conhecer uma nova realidade em seus primeiros anos de estudo: a “nossa” Escola Prim\u00e1ria Tupy, considerada uma “escola-modelo” sempre presente em nossas mem\u00f3rias e cora\u00e7\u00f5es.<\/p>\n Ao menos \u00e9 assim que se expressam seus ex-alunos (inclusive eu) quando fazem refer\u00eancia a EPT: era mais que aprendizado, era educa\u00e7\u00e3o, era incentivo para descobertas de compet\u00eancias, era toda uma gama de profissionais, juntamente com as queridas irm\u00e3s canossianas, desenvolvendo a\u00e7\u00f5es e acreditando no potencial de cada ser que ali adentrava, \u00a0preparando-os para serem futuros l\u00edderes, tudo isto regado com muito amor e carinho.<\/p>\n Pode-se perceber que, j\u00e1 nas primeiras matr\u00edculas, foi grande a demanda dos funcion\u00e1rios da Tupy (e mais tarde tamb\u00e9m de outros pais da comunidade), cujos filhos pertenciam \u00e0 faixa et\u00e1ria de 7 aos 10 anos, aproximadamente.<\/p>\n \u00a0<\/p>\n\n
\n
\n